terça-feira, 8 de julho de 2008

Até pai de santo...



Acaba sofrendo com a lei seca.


Ontem fiquei sabendo, no terreiro que Mamãe frequenta, que os médiuns (aquelas pessoas que tem o dom de incorporar espiritos) de alguns terreiros de Umbanda por aí, estão tendo que voltar para suas casas de taxi ou de carona, depois dos trabalhos rotineiros de receber os espiritos.

Acontece que em algumas sessões, para o trabalho espiritual, dependendo do tipo de espirito que vão incorporar, são consumidas boas doses de bebidas alcoolicas.

O caso dos trabalhos com Exus e Pomba-giras, que gostam e usam em seus trabalhos uns gorós.


Os médiuns dizem que a bebedeira as entidades levam com elas, mas, o álcool não evapora do sangue, e se tiver de parar em alguma blitz...


Imagina a explicação:


- Não senhor policial, não fui eu que bebi, foi a minha pomba-gira...




Parece piada, mas, é sério.

Puro Gonzo

Hunter S. Thompson

O nome dispensa comentários. Todos sabem o jornalista louco que ele foi. Todos sabem que ele se suicidou, o jornalismo gonzo, sua postura ácida sobre o american way of life, mas, meus conhecimentos sobre ele terminam aí.
Uma das coisas que não me orgulho é o a minha falta de tempo para a informação. Outra é a minha falta de dinheiro para o consumo das informações desejáveis...
Eu estava trabalhando quando me deparei com a noticia do documentário sobre ele. Entrei em êxtase. Acabara de ler a história escrita por Ralph Steadman, na Piauí de junho, sobre ele. A noticia me pareceu excelente.
Eu nunca li os seus livros, nem os seus artigos (sou sincera, não vou falar sobre algo q desconheço) apenas os sei pela critica dos outros, o que me dá mais vontade ainda de ler e conhecer o que lê escreveu.
“Gonzo: The life and work of Dr. Hunter S. Thompson”, conta com a participação de Johnny Depp, amigo de Thompson e quem financiou o seu velório (ele não foi enterrado. Seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas no ar por um foguete!)
Foi graças a Depp que o documentário saiu, com direção de Alex Gibney.
No doc que estréia nesta semana nos EUA, são abordados todos os aspectos da vida de Hunter, desde seu jeito único de fazer jornalismo e também todas as suas experiências com drogas alucinógenas e álcool.
Fala sobre o impacto de sua obra, de sua vida e também de sua morte.
Hunter suicidou-se no ano de 2005, com um tiro de espingarda em sua cabeça brilhante, na frente de seu filho único, Juan. Essa última parte tirei de Steadman.